Cotação em Tempo Real

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Quem é o inventor do Bitcoin

Quem diria? O criador da Bitcoin, principal – e mais polêmica – moeda virtual em circulação, é um senhor de 64 anos, nascido no Japão e naturalizado norte-americano, com um gosto peculiar que o faz colecionar trenzinhos e um temperamento à la Steve Jobs. Não só isso, Satoshi Nakamoto é dono de uma fortuna em Bitcoins avaliada em cerca de US$ 400 milhões, mas vive numa casa humilde com a mãe em Temple City, na Califórnia.




Até hoje o nome Satoshi Nakamoto era só uma especulação, ninguém sabia de verdade se o homem existia ou se era um código, um pseudônimo ou coisa parecida. Então a repórter investigativa Leah McGrath Goodman, da revista Newsweek, mergulhou no caso e o desvendou, apesar de ter trocado apenas algumas palavras com ele.

Mais velho de uma família com três irmãos engenheiros, Nakamoto nasceu em Beppu, no Japão, em 1949, onde foi criado pela mãe, Akiko, sob preceitos budistas. Quando ele tinha dez anos, a mãe havia passado por um divórcio e se casara novamente quando todos se mudaram para a Califórnia, nos EUA.

FORMAÇÃO

O garoto se formou físico na California State Polytechnic University e, desde então, adotou o nome Dorian Prentice Satoshi Nakamoto, assinando como Dorian S. Nakamoto. Saindo da faculdade, passou a trabalhar na Hughes Aircraft nas áreas de defesa e comunicações eletrônicas. Na década de 1980, se mudou para Nova Jersey, onde começou a trabalhar para a Radio Corporation of America como engenheiro de sistemas – foi quando conheceu a segunda esposa e teve cinco de seus seis filhos; só o primeiro é fruto do antigo casamento.

Nessa empresa, que hoje se chama L-3 Communications, Nakamoto atuava em trabalhos secretos para o governo, projetos que envolviam aviões e navios de guerra. Ele também fazia trabalhos militares paralelos, mesmo estando na RCA, até que, em 1987, o casal voltou para a Califórnia. Lá ele se sustentava como engenheiro da computação na região de Los Angeles e chegou a ser demitido duas vezes na década de 1990, sendo obrigado a hipotecar a casa, que acabou perdendo.

Esse ponto é importante porque Ilene Mitchell, 26, filha mais velha de Nakamoto, disse à Newsweek que foram provavelmente esses problemas que formaram o pensamento que seu pai tem sobre impostos e governo e, mais pra frente, podem tê-lo levado a idealizar algo como a Bitcoin. Ele sempre incentivou Ilene a ser independente, iniciar um negócio próprio e "não ficar sob controle do governo". "Ele era muito cauteloso com o governo, os impostos e as pessoas responsáveis", comentou ela.

Depois de uma temporada de volta em Nova Jersey, quando ele e a esposa, Grace Mitchell, 56, se separaram, ele retornou outra vez a Tample City, onde permanece até hoje. E ninguém da família sabe ao certo o que Nakamoto faz para viver.

CAÇADA

Quando a repórter chegou à porta de sua casa, Nakamoto a esperava com dois policiais que sequer sabiam que ele era o pai da moeda virtual. Se recusou a responder qualquer pergunta sobre Bitcoin e apenas confirmou seu envolvimento com ela ao dizer que ela foi entregue a outras pessoas: "Já não tenho qualquer ligação", informou ele, antes que os policiais fizessem a representante da Newsweek entender que não haveria entrevista.

Leah McGrath passou dois meses conversando com pessoas próximas a ele, compreendendo que de fato Nakamoto não é sujeito de holofotes. Arthur, seu irmão mais novo, avisou-a de que, apesar de "brilhante", ele é "um idiota" que negaria qualquer coisa que lhe fosse perguntado: "Ele nunca admitirá ter começado a Bitcoin", adiantou.

Gavin Andresen, cientista-chefe da Bitcoin, trabalhou com Nakamoto no desenvolvimento da moeda entre junho de 2010 e abril de 2011 e constatou que o temperamento do antigo colega é difícil. "Ele era o tipo de pessoa que, se você cometesse um erro honesto, ele poderia chamá-lo de idiota e nunca mais falar com você", ressaltou. Nesse período, os dois só se falavam por correspondência eletrônica e Nakamoto jamais respondeu a qualquer questionamento pessoal; quando, em 26 de abril de 2011, Andresen disse que fora convidado a palestrar para a CIA sobre a moeda, Nakamoto desapareceu.

"Eu tenho a impressão de que Satoshi estava realmente fazendo isso por razões políticas", disse Andresen, confirmando as suspeitas da filha Ilene. De fato, a Bitcoin se tornou um gigante financeiro com operações diárias que somam quase US$ 500 milhões. Ela cresceu a um ponto inimaginável até a quem se envolveu na sua criação, tanto que Andresen ganhou US$ 800 por centavo investido na moeda virtual.

Se a ideia de Satoshi Nakamoto era criar uma forma de driblar o sistema financeiro convencional, ele conseguiu. A Bitcoin não está vinculada a nenhum governo e pode ser enviada de uma conta à outra, sem taxas, com a mesma facilidade de se trocar e-mails. Aos invés de bancos intransponíveis, quem fiscaliza as transações são os próprios usuários, que sabem de onde vem e pra onde vai cada centavo virtual.

Fonte: Olhar Digital (www.olhardigital.com.br)

Homem de 25 anos fica milionário com Bitcoins

É comum ouvir hoje histórias de pessoas que investiram no bitcoin logo que ele surgiu e hoje não têm mais acesso às suas chaves das carteiras ou que venderam tudo antes do atual "boom" da moeda. Mas se tem uma pessoa que acreditou nesta tecnologia desde o início é Jeremy Gardner, o empresário pioneiro na realização de um ICO (Oferta Inicial de Moedas, na sigla em inglês) e que ficou milionário com criptomoedas aos 25 anos.

Ele já largou a faculdade duas vezes e já fez diversos trabalhos sem ganhar nenhum centavo por eles. Hoje, ele é co-fundador e Sócio da Blockchain Education Network, co-fundador da Augur e Venture Partner da Blockchain Capital e sócio da Ausum Ventures. Gardner viaja o mundo para falar sobre bitcoin e blockchain.

Black Friday InfoMoney: sua única chance de comprar nossos cursos com 50% de desconto

Recentemente ele esteve no Brasil para participar de um evento em São Paulo e deu uma entrevista exclusiva ao InfoMoney onde ele comenta porque quis fazer um ICO quando ninguém sabia direito o que era isso. Gardner acredita que esta é uma boa ferramenta para arrecadar fundos, mas também vê um momento em que muitos projetos estão fadados ao fracasso.

Sobre as moedas, o empresário apontou algumas das que ele mais acredita que têm potencial para subir. No caso do Bitcoin, Gardner diz que quem diz que isto é uma bolha, "provavelmente está certo", apesar disso, ele vê a moeda como o ouro digital, o que aponta um potencial do bitcoin valer mais de US$ 300.000 nos próximos 5 a 10 anos.

Confira os principais trechos da entrevista:

InfoMoney - Você foi um dos pioneiros na realização de um ICO no mundo. O que você pensou na época e por que você decidiu usar esse mecanismo para arrecadar fundos?

Jeremy Gardner - Os ICOs eram um mecanismo de angariação de fundos muito novo e bastante debatido em 2014 e 2015. Muitas pessoas, tanto dentro como fora da indústria, argumentaram que todos os ICOs eram títulos. Mesmo a sigla "ICO" parece um "IPO", que é para listar uma segurança!

Não era algo que queríamos fazer. Queríamos arrecadar fundos de venture capitals. No entanto, rapidamente percebemos que, para criar uma plataforma de mercado de previsão verdadeiramente descentralizada, na qual o resultado das previsões não eram determinadas por uma única autoridade ou API (pontos de falha centralizados), tivemos que criar uma solução consensual descentralizada, ou oracle. A única maneira de descobrir como descentralizar o consenso em nossa aplicação foi através de um token, que permitiu que milhares de pessoas em todo o mundo se informassem sobre o resultado dos mercados de apostas.

IM - Quais são as vantagens de levantar fundos desta forma? Você acha que todos devem fazer um ICO ou existem casos em que o ICO não é uma boa opção?

JG - Os ICOs democratizam fundamentalmente a captação de recursos e têm a capacidade de consertar o modo como as empresas são estruturadas de forma a realçar os incentivos para todos os envolvidos em uma empresa, desde os fundadores até os "acionistas", para funcionários e clientes. Quando executado corretamente, um ICO pode resolver o problema da "galinha ou o ovo" da aquisição precoce de usuários e criar efeitos de rede naturais.

Penso que os ICO hoje não são um bom mecanismo de angariação de fundos para a grande maioria das empresas. A menos que você esteja criando um novo blockchain, um protocolo ou uma aplicação verdadeiramente descentralizada, criar um cripto token fará com que seu negócio tenha muito menos chance de ter sucesso. Os ICOs podem ser um brilhante mecanismo de captação de recursos no futuro, quando os tokens forem mais fáceis de adquirir, usar e armazenar, mas agora apresentam uma enorme barreira de entrada para qualquer consumidor usando uma tecnologia que exija estes tokens.

IM - Este "boom" dos ICOs no mundo é bom ou você acha que é perigoso e as pessoas precisam ter mais cuidado com os casos de fraude?

JG - Eu acho que o "boom" dos ICOs é bom porque está transformando muitos empresários inteligentes (embora gananciosos), investidores e consumidores dentro da tecnologia blockchain. No entanto, a qualidade dos ICOs caiu drasticamente recentemente e muitos desses novos ICOs irão falhar. E se o ICO for bem-sucedido, ainda é provável que o token emitido falhe. Os investidores precisam ser incrivelmente cuidadosos de qualquer ICO em que invistam e não devem investir em ICOs sem credores.

IM - O que você diria ao empresário que tem medo de fazer um ICO porque não conhece a tecnologia?

JG - Um empreendedor não deve fazer um ICO se não entender a tecnologia do blockchain. A tecnologia vem primeiro, o ICO vem depois (e apenas em alguns casos de uso). A aplicação de um token a um negócio por conta da realização de um ICO é uma receita garantida de falha, a menos que eles criem um token como ativo (mas o mundo não está pronto para isso ainda).

IM - Você decidiu entrar no mundo das criptomoedas há anos, e você ganhou muito dinheiro com isso. Quanto você acha que o preço do bitcoin pode atingir e por que existe tanto potencial na moeda?

JG - Acredito que o bitcoin é o ouro digital. Ele supera o ouro em todas as qualidades que fazem do ouro uma boa valia (além da fisicalidade). Se o limite de mercado do ouro exceder os US$ 7 trilhões, eu imagino que a capitalização de mercado do bitcoin deve, pelo menos, chegar a isso. Isto faria um único bitcoin valer mais de US$ 300.000. Eu poderia imaginar isso acontecendo facilmente nos próximos 5-10 anos. O ouro digital é apenas um caso de uso para bitcoin. Se conseguisse ser mais do que isso, o valor poderia ser substancialmente mais, em teoria.

IM - Você vê outras moedas com grande potencial? Quais seriam suas apostas?

JG - Há um punhado de criptoativos que estou muito otimista: REP (token de Augur, obviamente), ETH (Ethereum), XRP (Ripple), Filecoin e 0x, entre um punhado de outros que eu gosto.

IM - Você tem outros projetos que ensina e aconselha as pessoas a abraçar as criptomoedas e as tecnologias baseadas em blockchain. Fale um pouco sobre esses projetos.

JG - A Blockchain Education Network é uma organização global sem fins lucrativos que ajuda estudantes de todas as idades a ensinar, defender e inovar neste setor emergente. Meu novo fundo, Ausum Ventures, combina investimentos tanto em criptoativos quanto em ICO, bem como em startups tradicionais. É um fundo de risco com muitos atributos de um fundo de hedge. O objetivo, no entanto, é investir e permitir idéias e empreendedores que busquem melhorar o mundo com a tecnologia blockchain.

IM - O que você diria para aqueles que dizem que o bitcoin é uma bolha e que a tecnologia não tem futuro?

JG - Para aqueles que dizem bitcoin é uma bolha, eles provavelmente estão certos. O preço de todos os criptoativos é impulsionado principalmente pelo sentimento neste momento. No entanto, a capitalização de mercado total de todos as criptomoedas é apenas pouco maior que US$ 200 bilhões. A bolha da Internet atingiu um pico de US$ 7,8 trilhões antes de aparecer em 2000 e produziu empresas como Amazon, eBay, Google, Netflix e PayPal.

Esta é uma tecnologia global que menos de 0,001% da população mundial ainda está exposta. Qualquer correção ou explosão de bolhas não altera o fato de que a tecnologia blockchain está aqui para ficar. Aqueles que dizem que não é verdade, precisam fazer sua lição de casa.

IM - O blockchain é o futuro da sociedade?

JG - A inteligência artificial, a Internet, a realidade virtual, etc., todos serão componentes essenciais do futuro da sociedade. Da mesma forma, blockchains se tornarão uma pedra fundamental desse futuro.


Fonte: INFOMONEY - (www.infomoney.com.br)

O que é o Bitcoin?

O bitcoin é a primeira moeda digital descentralizada da história. Como seu próprio nome diz: um sistema de dinheiro eletrônico peer-to-peer (a peer-to-peer electronic cash system). A ideia com o bitcoin foi a de replicar as propriedades do dinheiro físico (cash) num ambiente digital. Por isso, essa invenção significa a “digitalização do dinheiro” no sentido mais pleno do termo.

Enquanto a oferta de bitcoins é predeterminada pelas regras do protocolo e assegurada pelos participantes da rede, o seu preço é definido livremente pelo mercado 24 horas por dia, sete dias por semana.

Baseado numa tecnologia denominada blockchain, o sistema é incrivelmente seguro e robusto, apesar de não depender de nenhuma entidade centralizada, banco central ou instituição financeira. E funciona em uma rede global descentralizada. É o dinheiro da internet .

Informações técnicas:

Algoritmo: SHA256 Quantidade em 21/09/2017: 16.580.950 Quantidade máxima: 21.000.000
Data de inicio: 03/01/2009 Twitter: @bitcoin Site: http://bitcoin.org
Recompensa por bloco: 12.5 Dificuldade: 2016 blocos Tipo de Prova: Prova de trabalho

domingo, 17 de dezembro de 2017

Veja a cotação do Bitcoin nesse momento






Quem é o inventor do Bitcoin

Quem diria? O criador da Bitcoin, principal – e mais polêmica – moeda virtual em circulação, é um senhor de 64 anos, nascido no Japão e natu...